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texto: Fabricio Noronha música: Sol na Garganta do Futuro
brasil brazil poesia poet
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O Sol na Garganta do Futuro apresenta, desde o ano 2001, poesia através de uma banda de música. Guitarras, sopros, percussão, poesia, vídeo, sampler, teatro, ba
O Sol na Garganta do Futuro apresenta, desde o ano 2001, poesia através de uma banda de música. Guitarras, sopros, percussão, poesia, vídeo, sampler, teatro, bateria, contrabaixo, vozes: tantas mídias, tantas linguagens atravessam o grupo que se pode dizer que o Sol na Garganta é, também, uma banda de música. Com mais de 50 obras compostas, Sol na Garganta faz espetáculos em shows de rock, teatros, ruas, escolas, tela de vídeo. Sua poesia vem de mãos dadas com o samba, os roques, o funkarioca, a bossa, a música sem nome. Embora se estruture como banda voz, guitarra, baixo, bateria o Sol na Garganta não se prende a este formato, explorando outras configurações de música, palavra e posicionamento-palco. Ritmos, palavras, códigos, meios diferentes tornam imprevisíveis os espetáculos do grupo. Diferindo-se de si mesmo a todo o tempo, o Sol na Garganta do Futuro segue assim, experimentando sonoridades, oralidades plenas deste novo século.
Song Info
Genre
Podcasts Poetry
Charts
Peak #42
Peak in subgenre #5
Author
Sol na Garganta do Futuro
Rights
(CC) 2007
Uploaded
February 22, 2007
Track Files
MP3
MP3 3.6 MB 96 kbps 5:14
Lyrics
RAP-ME cores: antiestética preconceituosa da coisa. bolhas: espécie de vôo imaginativo sem porquê. falha: tipo de desejo humano incontrolável. animais: eles falam. eles pensam. eles procriam. ovo: mundo. casca: casca. Aurélio Buarcolhudos comem merda! Com a língua se lambe a porta, assim se torna fácil adentrar-se no 3d da lengalenga. passo a passo cada acionador: 1 Constitua-se dos rótulos. 2 Embaralhe a significância. 3 Ouça e seja novo, bonito e baiano. Ou pareça. 4 Elabore ofegante homenagem a um poeta que ninguém comeu. 5 Eleja um presidente para cada Brasil. contra-palavreado sacana. Tente chegar a lugar-algum, só porque lá pairam um pus moderno. assombra-me a gotejante sensibilidade dos manos da usp! (vale um troféu para cada um cabeçudo.) Bala démodé... Ainda perdida acerta o alvo-acaso, mata o sortudo-azarado. Tiro certeiro. Recorde de vendagem. Chinelo gasto exportado colorido. Passa o fax e bate o barrão. Ventilador de teto. Elocução da classe média! Eles têm a apropriada dicção e o cu na mão. Imagem-ego do eu-televisão. www@ego do eu-computador. CD-ROM TAPE VHS DVD Enquanto calculadoras tentam a completude, a rua cumpre sua função durante a chuva. Agora molhada tenta um céu nublado. [que é só um céu nublado. Partículas minúsculas não passam de uma das dúvidas do sólido. Resta-me o papel quase grotesco de cidadão]. Úmido habitante dessa cidade que mais chove que vive. [que mais reprime que expressa. Igualmente recolhido, porém identificado. Uma tarja diz: babaca capixaba. Tenha concentração. Tenha responsabilidade. Tenha disciplina. Mantenha ordem. Saiba gramática. Procure se organizar. Réplica. Tréplica. E um novo experimento. Tentativa. Tentação. Invente. Transpasse o incrível. Ontem beijei gigabytes como se fossem minha própria liberdade. Hoje eu não fiz nada, passei o dia todo olhando pela janela e pensando no que acabei de escrever. Now, Rap-me!
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