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olhar nos olhos
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banda de são paulo. arte auto-destrutiva.
E agora ? Somente o nada nos resta. Perdemos completamente a razão e a coragem. Covardes perdidos em labirintos imundos e fétidos, correndo em círculos, fugindo de tudo e de todos, inclusive de nós mesmos. E você ? O que procura em nós ? Compaixão, arte, música, amor, ódio, melancolia, ativismo ou a um espetáculo com atores frustrados e sorridentes? Autodestruição. Somos um enclave para tudo isso, somos um enclave a nós próprios. Não seremos o teu espelho, muito menos tua vanguarda. Não somos o novo pelo novo. Como disse uma vez um amigo, tudo a nossa volta se transformou em um show de horrores, roubaram nossas vidas quando nascemos e nem fomos apresentados a ela. Ser pelo ser, sem nunca sermos. Imaginamos que grande parte das pessoas está desconfortável com sua situação diante ao espetáculo do capital, ao roubo de sua energia física, a exploração de sua criatividade e a escravidão de sua sanidade. A arte sem contestação é somente mais um fragmento do sistema de ilusões do capitalismo, a imagem desfocada no espelho sujo da grande Bruxa. Extravagância estética, caos semântico, é isso que pede nossa vontade ? Nossa vontade espontânea pede liberdade de criação e a fuga de todas as redomas. Há 3 anos somos um fragmento limitado de subversão e espontaneidade, presos a idéias e a notas musicais. Essa foi nossa forma criativa. Uma banda de rock 'n roll? Um coletivo subversivo ? Nada será para você, senão nos contestar, criticar ou subverter. Nada. Somente mais um espectro fútil da nossa sociedade consumista. Suas vontades e desejos estão acima de nossa expressão. Bom, paremos com o monólogo. A tempestade está lá fora. Venha, vamos brincar na chuva.
Song Info
Charts
Peak #69
Peak in subgenre #18
Uploaded
April 28, 2003
Track Files
MP3
MP3 2.9 MB 128 kbps 0:00
Lyrics
Às vezes me vejo Olhando em meus olhos Procurando por mim mesmo Passo por vários lugares Sem que ninguém me veja Três sombras em minha frente Todas elas eram minhas Nenhuma delas era eu. Do nada austero Sinto-me órfão de mim Longe do eu que teme em fugir Estranho o mundo não sinto o sentido do tempo, do visto, do absurdo Tudo que me restas teu espelho cobiças Imagem ou vida ? Sombra ou morte? O meu olhar não me pertence......
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